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Foto do escritorAna Pelacini

11/4 – Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson

Descoberta há 201 anos, a Doença de Parkinson é a segunda patologia degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central mais frequente no mundo, atrás apenas da Doença de Alzheimer.


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo com a Doença de Parkinson, o que representa 1% da população mundial a partir dos 65 anos.


Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, o número pode dobrar até 2040. No Brasil, a estimativa é de que 200 mil pessoas vivam com a enfermidade.


A principal causa da Doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial, na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.


Sintomas:


A lentificação dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas pelos amigos e familiares, costumam ser os primeiros sinais da doença. A diminuição do tamanho das letras ao escrever é outra característica importante.


Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; acinesia (redução da quantidade de movimentos), distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.


Tratamento:


A doença não tem cura, mas é tratável com medicações que repõem parcialmente a dopamina, substância que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas, melhorando os sintomas. Os medicamentos devem ser usados por toda a vida.


O tratamento deve ser acompanhado por equipe multiprofissional, como terapeuta ocupacional e fisioterapeuta, dentre outros profissionais de saúde, a fim de restaurar ou manter as funções e incentivar a realização das atividades de vida diária de forma independente.


Recomendações:


– procure um médico tão logo perceba um ligeiro tremor nas mãos ou tenha notado que sua letra diminuiu de tamanho (micrografia);

– mantenha a atividade intelectual; leia, acompanhe o noticiário;

– não atribua ao passar dos anos a perda da expressão facial e o piscar dos olhos menos frequentes;

– pratique atividade física regularmente – isso ajuda a preservar a qualidade dos movimentos.


As celebrações da data comemorativa buscam promover a conscientização pública, disseminar conhecimento e promover pesquisas que melhorem o cuidado das pessoas com a Doença de Parkinson.


Fontes:


Blog da Saúde do Ministério da Saúde

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