No dia 25/09 é lembrado o Dia Mundial do Pulmão. Por isso, as sociedades respiratórias aproveitam a data para defender o direito de respirar ar puro e sensibilizar os legisladores e a população a refletir sobre prevenção e qualidade do ar.
O Fórum Internacional de Sociedades Respiratórias (FIRS) alerta para os principais fatos sobre saúde respiratória ao redor do globo. Confira:
DPOC
384 milhões de pessoas sofrem de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e 3 milhões morrem por causa dela todos os anos. Esta é a 3ª causa de morte no mundo.
Tuberculose
10 milhões de pessoas são infectadas por tuberculose anualmente e 1,6 milhão chega ao óbito. A TB é a mais letal das doenças infecciosas.
Câncer de Pulmão
1,76 milhão de pessoas morrem por ano devido ao câncer de pulmão – o mais mortal das neoplasias.
Asma
334 milhões sofrem de asma. Trata-se da doença crônica mais comum na infância: afeta 14% das crianças globalmente.
Pneumonia e infecções
4 milhões de indivíduos morrem por ano de infecções do trato respiratório inferior e pneumonia.
A cada minuto, cerca de duas crianças com menos de cinco anos de idade morrem por pneumonia.
80% dessas mortes são de crianças com menos de dois anos de idade.
A pneumonia é a principal causa de morte em mais jovens e entre os idosos, 99% dos óbitos por doenças respiratórias ocorrem em países de baixa e média renda.
Tabagismo
O fumo passivo ocasiona aumento de doenças respiratórias. Desde 1964, cerca de 2,5 bilhões de não fumantes morrem por problemas respiratórios causados por exposição indireta à fumaça do tabaco.
Poluição do ar
4,2 milhões de pessoas vão a óbito anualmente por exposição à poluição atmosférica externa e 3,8 milhões morrem por exposição à fumaça de fogões à lenha, gás e poeira dentro de casa.
91% da população mundial vive em áreas onde a qualidade do ar é inferior ao limite determinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fatos sobre a prevenção de doenças respiratórias
Felizmente, a maioria das doenças respiratórias é prevenível pela melhoria da qualidade do ar. As fontes mais comuns de poluição são a fumaça do tabaco, a poluição interna e externa, além de micróbios, partículas tóxicas e alérgenos presentes no ambiente.
Desencorajar os jovens a começar a fumar e encorajar os fumantes a parar são as principais medidas de prevenção da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
Asmáticos que fumam têm declínio mais rápido da função pulmonar em relação aos não fumantes.
Evitar a inalação de fumaça do tabaco durante a gravidez, bem como a exposição infantil ao fumo passivo, pode reduzir a gravidade da asma nas crianças.
Combater a poluição do ar salva vidas e reduz o risco de muitas doenças.
A vacinação é essencial para o controle e eliminação de muitas das doenças respiratórias em crianças.
Controlar a qualidade do ar no ambiente de trabalho previne doenças pulmonares ocupacionais.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são a chave para a cura da tuberculose.
O câncer de pulmão é amplamente prevenível por meio de políticas de controle do tabagismo.
As causas ambientais de câncer de pulmão, como a poluição, a exposição ao radônio e ao amianto, podem ser monitoradas e reduzidas.
Cobertura universal de saúde
Pelo menos metade da população mundial ainda não tem acesso a serviços essenciais de saúde.
Cerca de 100 milhões de pessoas não conseguem sair da situação de pobreza porque têm que pagar por serviços de saúde.
Mais de 800 milhões de pessoas (aproximadamente 12% da população mundial) destina pelo menos 10% da renda familiar para pagar por cuidados com a saúde.
A dificuldade de acesso aos medicamentos pode causar tuberculose resistente, com sérias consequências.
O interrompimento da distribuição de drogas para o paciente com asma causa sofrimento profundo e até a morte.
A falta de serviços básicos de saúde para a população leva à demora na conclusão do diagnóstico, o que pode ser fatal para o paciente com câncer de pulmão, por exemplo.
Em suma, para melhorar a saúde pulmonar globalmente, é necessário garantir que todos tenham acesso aos serviços essenciais de saúde. Assim, é possível investir em prevenção e mudar alguns dos fatos alarmantes expostos acima.
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