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Foto do escritorAna Pelacini

Exercícios para cada fase do Alzheimer

A fisioterapia para Alzheimer deve ser realizada por 2-3 vezes por semana em pacientes que se encontram numa fase inicial da doença e, que apresentam sintomas como, dificuldade em andar ou equilibrar, por exemplo, ajudando a retardar o avançar da doença e mantendo a autonomia do doente por um maior período de tempo. No entanto, na fase avançada estando acamado, é importante fazer fisioterapia diariamente para evitar a atrofia muscular e manter a amplitude das articulações.


O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa progressiva que é caracterizada pela perda da memória e da cognição, o que dificulta/impossibilita as tarefas diárias mais básicas da vida diária, como se alimentar e realizar a higiene. Essa doença afeta principalmente os idosos, e embora raro, também pode se desenvolver de forma precoce entre os 30-50 anos. O tratamento consiste em remédios, alimentação adequada e exercícios fisioterápicos, onde o objetivo é retardar a progressão da doença, melhorando a qualidade de vida.


Benefícios da fisioterapia no Alzheimer


O tratamento de fisioterapia para idosos com Alzheimer tem como objetivos:


Ajudar o indivíduo a movimentar-se mais livremente, mantendo alguma autonomia e mobilidade para se mexer na cama, sentar ou andar, por exemplo;

Evitar que os músculos fiquem presos e atrofiados, que trazem dores e dificultam tarefas como a higiene diária;

Permitir a boa amplitude das articulações, para realizar as tarefas do dia-a-dia;

Evitar quedas que podem levar à fraturas ósseas, que podem necessitar de tratamento cirúrgico;

Evitar dor nos músculos, ossos e tendões, que causam desconforto e mal-estar.

Desta forma, a fisioterapia permite que o indivíduo mantenha alguma autonomia, conseguindo realizar suas tarefas do dia-a-dia sozinho ou com o mínimo de ajuda possível. Além disso, a capacidade de se mexer e mobilizar sozinho ajuda a retardar problemas comuns na doença, como prisão de ventre, desenvolvimento de infeções respiratórias ou escaras.


Exercícios para Alzheimer inicial


De forma geral, quando a pessoa descobre que está com Alzheimer deve realizar exercícios aeróbico, de força, equilíbrio e coordenação, por isso os casos mais recentes de Alzheimer, podem beneficiar-se de exercícios em grupo, com pesos e bolas, caminhada, corrida, natação, hidroginástica e Pilates.


Outros exercícios também indicados são caminhada progressiva, mantendo conversa, e andar de bicicleta por no mínimo 30 minutos diários, porque este tipo de atividade melhora a função motora e respiratória, ainda proporciona ganhos cognitivos, melhorando a memória reduzindo a atrofia do hipocampo cerebral, sendo portanto um ótimo complemento para o tratamento e assim diminuir a progressão do Alzheimer. Exercícios de fortalecimento muscular, como a musculação também são bem-vindos.


Exercícios para Alzheimer intermédio


Os exercícios que podem ser realizados em casa devem ser de fácil compreensão, para que o paciente consiga compreender e, devem ser semelhantes às atividades do dia-a-dia, de forma a aumentar ao mesmo tempo a atividade intelectual e motora. Estes devem ser realizados em breves períodos de tempo, várias vezes ao dia, para evitar a exaustão. Alguns exemplos são:


Andar pelo quintal ou dançar;

Colocar uma bola de plástico em cima da cabeça e tentar equilibrar-se;

Treinar o escovar o dentes e pentear o seu próprio cabelo e do cuidador;

Apertar os botões da blusa;

Ficar num pé só;

Andar de lado e também em forma de circuito;

Elevação de braços usando pesinhos de 2-3 kg;

Agachamentos encostado na parede;

Caminhar colocando um pé à frente do outro;

Rebolar usando um bambolê;

Prancha abdominal com apoio dos joelhos no chão;

Ponte abdominal.

Os exercícios podem ser realizados pelo fisioterapeuta e pelo cuidador, e podem ser modificados, de acordo com a necessidade e para haver uma maior variação do treino, o que aumenta o interesse pela atividade.



Exercícios para Alzheimer avançado


No Alzheimer avançado a pessoa pode encontrar-se acamada ou com dificuldade em equilibrar-se mesmo sentado. Nesse caso deve-se fazer fisioterapia todos os dias com um fisioterapeuta, para evitar que o doente perca massa muscular e fique com os músculos e articulações atrofiadas, que trazem dor e desconforto, e ainda dificultam a própria higiene.


O fisioterapeuta deve indicar exercícios simples de fortalecimento e alongamento, pedindo sempre que possível colaboração do paciente. Outras técnicas como mobilização, e uso de recursos como TENS, ultrassom, infravermelho e outros recursos termo terapêuticos também podem ser usados.


Fonte:

https://www.tuasaude.com/fisioterapia-para-alzheimer/

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