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Foto do escritorAna Pelacini

Reabilitação na doença de Parkinson

O paciente quando recebe o diagnóstico de Parkinson passa a necessitar do acompanhamento da equipe de reabilitação, o qual poderá se estender para toda a vida.

Dependendo da fase em que se encontra, o paciente pode ser avaliado pela fisioterapia e receber orientações com relação às suas necessidades, que a princípio, podem ser só orientações quanto à necessidade em aderir à alguma prática de atividade física. Como se trata de patologia de caráter progressivo, pode passar a precisar dos cuidados da fisioterapia em atendimentos semanais, para minimizar os efeitos das alterações neuromusculares, articulares, de equilíbrio, coordenação, sensoriais, alterações no padrão da marcha (caminhada). Pode desenvolver em uma fase mais tardia dependência para as atividades de vida diária e acometimentos cognitivos, fase em que conta com a ajuda da terapia ocupacional. Com relação às dificuldades da fala, deglutição e da comunicação em geral, conta com a ajuda da fonoaudiologia.


Fisioterapia para pacientes com doença de Parkinson para ajudar:


  • Aumentar a força, resistência, movimento e controle

  • Melhorar a flexibilidade, marcha e equilíbrio

  • Abordar a prevenção de congelamento e queda

  • Desenvolver um regime de exercícios diários para manter a mobilidade e o nível de atividade física

  • Educar e envolver o cuidador para ajudar em casa com atividades funcionais, como transferências de banheira, levantar/sentar na cadeira ou cama

  • Educar o paciente e o cuidador e implementar os exercícios


Terapia ocupacional para pessoas com doença de Parkinson para ajudar:


  • Obter maior autonomia e independência no dia a dia

  • Melhorar a participação nas atividades da vida cotidiana

  • Modificação de uma ocupação (tarefa) ou do ambiente para melhor apoiar o envolvimento ocupacional

  • Fonoaudiologia para pessoas com doença de Parkinson

Fonoaudiólogo para pacientes com doença de Parkinson para ajudar com:


Mudanças na voz ou na fala: uma deficiência na fala é chamada de disartria. Essas mudanças podem incluir ter um tom único, volume diminuído, taxa variável de fala e precisão articulatória diminuída. Além disso, a qualidade vocal pode ser soprosa e/ou rouca.

O tratamento visa melhorar o volume e a clareza da fala por meio da participação em exercícios repetitivos.


Tratamento com fonoaudiólogo:


Alterações na deglutição: Uma deficiência na deglutição é chamada de disfagia. Os sintomas podem incluir baba, voz úmida ou gorgolejante, tosse/pigarro/engasgo ao comer ou beber, sensação de comida presa na garganta e ter um tipo de pneumonia atribuível a déficits de deglutição, chamada pneumonia por aspiração.


Tratamento – Terapia Ocupacional


Comprometimento cognitivo: O comprometimento cognitivo é uma queixa não motora comum de pessoas com doença de Parkinson. Mudanças podem ser vistas na atenção, organização, memória, habilidades visuais espaciais e linguagem da pessoa.


A terapia se concentra em fornecer à pessoa estratégias compensatórias para administrar esses déficits, treinamento familiar para otimizar a independência, bem como exercícios de complexidade crescente para remediar os déficits, se possível.


Lembrando que todo o tratamento é feito com foco na queixa principal do paciente e depende de uma avaliação minuciosa prévia.




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